Todos nós que trabalhamos com marketing esportivo sabemos da luta incansável que é a comercialização de patrocínio para atletas, equipes e eventos esportivos. Em períodos de baixa na economia, a verba de marketing costuma sofrer cortes drásticos. O que dizer então da parcela desses recursos que são destinados ao esporte.
No entanto, os profissionais responsáveis pela gestão do esporte, precisam explorar de forma mais eficiente os próprios canais de comunicação. Esse é um dos grandes benefícios que ganhamos com a evolução da Internet.
Escrevo aqui não para os grandes clubes de futebol e Confederações milionárias. Escrevo para os atletas que buscam um lugar ao sol (ou na mídia), para as federações estaduais, pequenos e médios clubes e às modalidades esportivas renegadas aos pequenos nichos de aficionados.
Os canais de comunicação precisam estar sempre ativos: Redes Sociais, Assessoria de Imprensa e site oficial. Como comercializar uma cota de patrocínio se até mesmo quem acompanha a modalidade tem dificuldades de saber os resultados das competições e de ter acesso a releases, tabelas, classificação, fotos ou vídeos?
Hoje em dia tudo está ao nosso alcance. O telefone celular virou uma importante ferramenta de trabalho. Com ele é possível gerar conteúdo para as diversas plataformas digitais (e o melhor, de graça!). Além disso, se a sua modalidade é pouco conhecida, seja didático. Comunique-se sempre considerando que muitos leigos terão acesso às noticias e que não fazem a mínima ideia de como são as regras do jogo, o regulamento do campeonato e a forma de disputa.
Se a estrutura administrativa é enxuta e a grana é curta, terceirize os serviços ou busque parceiros locais. No entanto, é preciso se mexer, criar acontecimentos e gerar notícias. Não há como convencer o empresariado de que o esporte é uma excelente plataforma de marketing e investimento, se nós, os gestores esportivos, não fizermos o dever de casa.